A época de tiro desportivo está quase a começar. Várias modalidades praticadas pelo País fora arrancam o seu calendário nas próximas semanas. Eu vou-me dedicar como sempre às FAN32.
O calendário este ano promete com algumas modificações no formato do alvo, estou entusiasmado e convicto que vai ser um sucesso.
Calendário Nacional 2017:
1ª Prova da Taça Federação FAN32 e 1ª Contagem do Campeonato de Portugal FAN32
18 e 19 de Março - Clube de Caçadores do Porto
2ª Prova da Taça Federação FAN32 e 2ª Contagem do Campeonato de Portugal FAN32
08 e 09 de Abril - Clube Industrial de Pevidém
3ª Prova da Taça Federação FAN32 e 3ª Contagem do Campeonato de Portugal FAN32
22 e 23 de Abril - Clube de Caçadores de Matosinhos
Taça de Portugal FAN32
24 e 25 de Abril - Clube de Caçadores de Matosinhos
4ª Prova da Taça Federação FAN32 e 4ª Contagem do Campeonato de Portugal FAN32
20 e 21 de Maio - Clube de Tiro e Caça de Elvas
5ª Prova da Taça Federação FAN32 e 5ª Contagem do Campeonato de Portugal FAN32
29 e 30 de Julho - Clube de Caçadores de Braga
6ª Prova da Taça Federação FAN32 e 6ª Contagem do Campeonato de Portugal FAN32
02 e 03 de Setembro - Clube de Caça e Pesca de Ovar
Calendário Internacional 2017:
Campeonato da Europa
29,30 e 01 de Abril/Maio - Matosinhos, Portugal
Campeonato do Mundo:
15,16 e 17 de Setembro - Madrid, Espanha
Estas são as provas que penso fazer, espero cumprir... e bem!
A quem vai competir este ano, seja em que modalidade for e em que desporto for, desejo-vos sorte e sucesso.
Abraço,
JBN
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
domingo, 29 de janeiro de 2017
Montarias em Trás-os-Montes - Morais
No fim de semana de 7 e 8 de Janeiro, fiz o que de melhor há para fazer, um fim de semana "outdoor". Juntei-me a uns amigos e fui no sábado pescar e no domingo caçar. No sábado não houve peixe para registo, apenas um mal ferrado e portanto escapou e foi à vida dele. Depois dum rico dia passado no frio da Vilariça, com temperaturas a chegar apenas aos 3 graus, fomos jantar uma valente francesinha em Macedo de Cavaleiros e de seguida descansar para que não faltasse atenção no Domingo na montaria.
No domingo fomos então até Morais para a dita montaria. Um dia fresco mas muito agradável. Chegamos e pouco tempo depois começaram as inscrições. Tudo muito bem organizado desde as filas para as inscrições até à entrada para a zona do pequeno almoço. Lembrar que são montarias para 120 ou mais caçadores.
Depois de saírem no sorteio as nossas portas, fomos nos preparar e ver as matilhas. 9 no total. Normalmente fazem com 6 diziam algumas bocas, ou seja, melhoraram o arsenal para a montaria, pensei eu!
Chegando à minha porta fico bastante satisfeito com as vistas, e com a vegetação densa, local bom para que uns javalis por ali passarem. Mostrei a minha posição às minhas portas vizinhas. Depois de muitas ladras e javalis a passar pelo monte com muitos tiros falhados, finalmente lá chegou a minha vez. Ouço os cães a aproximarem-se, perseguindo algum javali e pouco tempo depois... lá aparece ele... grande, de boca aberta e a correr desenfreado passando o caminho onde eu o poderia caçar. Pelo que percebi o caçador da porta ao lado também já o andava a ouvir e foi-se mexendo (erradamente) consoante o porco lhe passava perto no monte... tanto andou que na verdade quando o javali passou perto do meu posto, o caçador estava exactamente onde não deveria estar, no meu ângulo de tiro. Uma pena pois em situação normal (e depois conto-vos outra montaria) provavelmente caçaria o javali. De qualquer maneira ainda dei um tiro mas já no limite da entrada do porco novamente no mato, falhando-o e deixando-o a continuar a fugir dos cães que na verdade vinham a uns 50 metros dele...
Dali até ao final da montaria não tive mais oportunidades. Valeu o belo dia que estava e o passeio por Trás-os-Montes.
Mais uma vez, a caça e a pesca, são do melhor que se pode fazer a nível "outdoor". Não há nada mais ancestral que caçar ou pescar. Pensem nisso.
As fotos são da autoria de António Moreira, caçador e amante da fotografia.
Abraço a todos,
JBN
O "homem dos rabos" a olhar atentamente para a mancha. |
A ida para o monte. |
Chegando à minha porta fico bastante satisfeito com as vistas, e com a vegetação densa, local bom para que uns javalis por ali passarem. Mostrei a minha posição às minhas portas vizinhas. Depois de muitas ladras e javalis a passar pelo monte com muitos tiros falhados, finalmente lá chegou a minha vez. Ouço os cães a aproximarem-se, perseguindo algum javali e pouco tempo depois... lá aparece ele... grande, de boca aberta e a correr desenfreado passando o caminho onde eu o poderia caçar. Pelo que percebi o caçador da porta ao lado também já o andava a ouvir e foi-se mexendo (erradamente) consoante o porco lhe passava perto no monte... tanto andou que na verdade quando o javali passou perto do meu posto, o caçador estava exactamente onde não deveria estar, no meu ângulo de tiro. Uma pena pois em situação normal (e depois conto-vos outra montaria) provavelmente caçaria o javali. De qualquer maneira ainda dei um tiro mas já no limite da entrada do porco novamente no mato, falhando-o e deixando-o a continuar a fugir dos cães que na verdade vinham a uns 50 metros dele...
Os matilheiros e seus companheiros, os cães, que muito trabalham para que a montaria corra do melhor. |
Os animais caçados. |
As fotos são da autoria de António Moreira, caçador e amante da fotografia.
Abraço a todos,
JBN
Equipamentos básicos para achigã - a cana certa!
Se não conseguirmos lançar confortavelmente, ou com boa perícia e pontaria, provavelmente não estamos a usar a cana certa. A cana certa proporciona melhores condições para ferrarmos um peixe, melhores lançamentos, mais conforto no acto do lançamento, etc. A cana certa torna-nos melhores pescadores!
Antes de continuar referir que esta é a minha opinião sobre a escolha de canas. Há quem utilize de maneira diferente e tenha excelentes resultados. Portanto considerem isto apenas uma partilha do que eu procuro nas minhas canas.
A sensibilidade é um dos factores mais importantes ao escolher uma cana. A sensibilidade diz-nos com o tempo o que está a acontecer dentro e fora de água. Diz-nos o tipo de fundo. Diz-nos se o puxão foi um peixe ou não. Mas isto sempre com o tempo e experiência, com a ajuda duma boa cana. As canas de grafite são as mais sensíveis mas actualmente as de fibra já são tão sensíveis como as de grafite. A acção da cana pode ditar o conseguirmos concretizar uma captura ou deixá-la escapar.
Texas e Jigs:
Esta técnica é bastante versátil, pois pode ser utilizada em zonas carregadas de vegetação ou em terrenos abertos. É uma técnica em que se usa sistema anti-erva. Estas referências são gerais pois se pensarmos bem: Texas em vegetação densa precisamos duma cana que ferre bem o peixe e o retire rapidamente de dentro da vegetação, não o deixando nadar muito, entrelaçando-se nas ervas e ramos, o que temos uma cana que não lançará longe (ponteira super rápida XF). Se pescarmos em zonas abertas ou em paredes, em que nos interesse lançamentos mais longos a ponteira deverá ser moderada (M). Para juntarmos isto tudo o ideal é uma cana MH com ponteira F.
Melhor cana: Cana de 7 pés com um blank robusto com ponteira rápida (F) e acção média pesada (MH).
Buzzbaits e spinnerbaits:
Com estas amostras vamos lançar muitas vezes e continuadamente, portanto uma cana leve é importante. Sensibilidade também será importante pois os peixes muitas vezes irão contra as lâminas antes do ataque principal. Uma cana de 6 pés (1.80mts) poderá proporcionar lançamentos mais certeiros. Mas uma cana maior de 7 pés (2.10 mts) dá mais poder para ferrar o peixe, força e distância de lançamento. Uma cana de fibra dá mais tempo ao peixe para engolir a amostra antes de o ferrarmos. Estas amostras vêm sem anzol atrelado normalmente e como a maioria dos pescadores não o coloca (erradamente dependendo das situações) uma cana de acção média põe mais pressão no peixe ajudando a colocá-lo fora de água nas mãos do pescador. A ponteira deverá ser flexível suficiente para lançar a amostra com precisão.
Melhor cana: Cana leva. sensível, 6 1/2 pés até 7 pés com uma acção média pesada (MH) e uma ponteira moderada (M)
Crankbaits e amostras de superfície:
Tal como os buzzers e spinner, estas técnicas requerem lançamentos contínuos, portanto o peso da cana é um factor importante. A sensibilidade também é importante mas mais nos cranks que na superfície. Depois de habituados às amostras utilizadas, uma cana sensível ajuda a definir que tipo de estrutura o crank tem contacto, ajudando a definir se os peixes estão em terrenos duros, macios, árvores, etc.
Uma cana de 7 pés é sempre melhor para maior distância de lançamento e maiores amostras. Uma cana de 6 pés ou 6 1/2 pés é mais certeira, portanto tempos de ajustar a nossa escolha em relação às amostras que usamos mais. A cana para estas técnicas convém serem em fibra para dar mais tempo ao peixe para engolir a amostra antes de efetuarmos a ferragem (normalmente a ferragem é apenas darmos um pequeno puxão na direção contrária à agua). Tanto nos cranks como nas amostras de superfície os anzóis nunca entram em força no peixe portanto se aplicarmos demasiada pressão na ferragem podemos retirar o anzol da boca do peixe.
Uma cana de acção média (M) normalmente chega mas tem de ter um bom blank para fazer boa ferragem e flexibilidade suficiente para fazer bons lançamentos.
Melhor cana: Cana leva, sensível, 6 1/2 pés até 7 pés com uma acção média (M) e uma ponteira Moderada (M) ou Moderada/Leve (ML)
Boas pescas,
JBN
Antes de continuar referir que esta é a minha opinião sobre a escolha de canas. Há quem utilize de maneira diferente e tenha excelentes resultados. Portanto considerem isto apenas uma partilha do que eu procuro nas minhas canas.
A sensibilidade é um dos factores mais importantes ao escolher uma cana. A sensibilidade diz-nos com o tempo o que está a acontecer dentro e fora de água. Diz-nos o tipo de fundo. Diz-nos se o puxão foi um peixe ou não. Mas isto sempre com o tempo e experiência, com a ajuda duma boa cana. As canas de grafite são as mais sensíveis mas actualmente as de fibra já são tão sensíveis como as de grafite. A acção da cana pode ditar o conseguirmos concretizar uma captura ou deixá-la escapar.
Texas e Jigs:
Esta técnica é bastante versátil, pois pode ser utilizada em zonas carregadas de vegetação ou em terrenos abertos. É uma técnica em que se usa sistema anti-erva. Estas referências são gerais pois se pensarmos bem: Texas em vegetação densa precisamos duma cana que ferre bem o peixe e o retire rapidamente de dentro da vegetação, não o deixando nadar muito, entrelaçando-se nas ervas e ramos, o que temos uma cana que não lançará longe (ponteira super rápida XF). Se pescarmos em zonas abertas ou em paredes, em que nos interesse lançamentos mais longos a ponteira deverá ser moderada (M). Para juntarmos isto tudo o ideal é uma cana MH com ponteira F.
Melhor cana: Cana de 7 pés com um blank robusto com ponteira rápida (F) e acção média pesada (MH).
Buzzbaits e spinnerbaits:
Com estas amostras vamos lançar muitas vezes e continuadamente, portanto uma cana leve é importante. Sensibilidade também será importante pois os peixes muitas vezes irão contra as lâminas antes do ataque principal. Uma cana de 6 pés (1.80mts) poderá proporcionar lançamentos mais certeiros. Mas uma cana maior de 7 pés (2.10 mts) dá mais poder para ferrar o peixe, força e distância de lançamento. Uma cana de fibra dá mais tempo ao peixe para engolir a amostra antes de o ferrarmos. Estas amostras vêm sem anzol atrelado normalmente e como a maioria dos pescadores não o coloca (erradamente dependendo das situações) uma cana de acção média põe mais pressão no peixe ajudando a colocá-lo fora de água nas mãos do pescador. A ponteira deverá ser flexível suficiente para lançar a amostra com precisão.
Melhor cana: Cana leva. sensível, 6 1/2 pés até 7 pés com uma acção média pesada (MH) e uma ponteira moderada (M)
Crankbaits e amostras de superfície:
Tal como os buzzers e spinner, estas técnicas requerem lançamentos contínuos, portanto o peso da cana é um factor importante. A sensibilidade também é importante mas mais nos cranks que na superfície. Depois de habituados às amostras utilizadas, uma cana sensível ajuda a definir que tipo de estrutura o crank tem contacto, ajudando a definir se os peixes estão em terrenos duros, macios, árvores, etc.
Uma cana de 7 pés é sempre melhor para maior distância de lançamento e maiores amostras. Uma cana de 6 pés ou 6 1/2 pés é mais certeira, portanto tempos de ajustar a nossa escolha em relação às amostras que usamos mais. A cana para estas técnicas convém serem em fibra para dar mais tempo ao peixe para engolir a amostra antes de efetuarmos a ferragem (normalmente a ferragem é apenas darmos um pequeno puxão na direção contrária à agua). Tanto nos cranks como nas amostras de superfície os anzóis nunca entram em força no peixe portanto se aplicarmos demasiada pressão na ferragem podemos retirar o anzol da boca do peixe.
Uma cana de acção média (M) normalmente chega mas tem de ter um bom blank para fazer boa ferragem e flexibilidade suficiente para fazer bons lançamentos.
Melhor cana: Cana leva, sensível, 6 1/2 pés até 7 pés com uma acção média (M) e uma ponteira Moderada (M) ou Moderada/Leve (ML)
Boas pescas,
JBN
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Habitat para Black-Bass Achigã [Parte II - Áreas de desova]
Começou 2017 e a altura para planear onde vamos colocar os nossos ninhos começa agora.
Começaram as primeiras chuvas fortes e teremos de analisar as zonas mais protegidas de correntes e de outros pescadores para colocarmos os nossos ninhos artificiais.
Coloco aqui um vídeo que exemplifica perfeitamente o que devemos fazer.
Obrigado Sico, da França que partilhou o vídeo através do fórum do Pesca&Liberta de algo que se faz em França já há algum tempo.
Também podem fazer o mesmo deste vídeo que explica muito bem onde colocar os ninhos.
Não se esqueçam que em barragens que o problema do nível da água não existe (flutuações de níveis) podem colocar os ninhos entre 1 metros de profundidade até os 2 metros. Nas barragens grandes onde o nível da água muda constantemente devem colocar os ninhos sempre apartir do 1.5 metros ou 2 metros, ou consoante o nível mais baixo da barragem.
No USA está comprovado que apenas uma pequena percentagem da população que desova "shallow" ou a menos de 1 metro de profundidade é uma minoria. A maioria dos achigãs de grande porte desovam em zonas junto a grandes profundidades e à volta dos 2 metros de profundidade até a uns impressionantes 8 metros de profundidade. Se colocarem os ninhos com gravilha com tempo (inícios de Fevereiro, aumentam a probabilidade de sucesso.)
Não se esqueçam de colocar dúvidas através da página do Facebook BassNatur ou no prórpio blog.
Boas pescas para 2017,
JBN
Começaram as primeiras chuvas fortes e teremos de analisar as zonas mais protegidas de correntes e de outros pescadores para colocarmos os nossos ninhos artificiais.
Coloco aqui um vídeo que exemplifica perfeitamente o que devemos fazer.
Obrigado Sico, da França que partilhou o vídeo através do fórum do Pesca&Liberta de algo que se faz em França já há algum tempo.
Também podem fazer o mesmo deste vídeo que explica muito bem onde colocar os ninhos.
Não se esqueçam que em barragens que o problema do nível da água não existe (flutuações de níveis) podem colocar os ninhos entre 1 metros de profundidade até os 2 metros. Nas barragens grandes onde o nível da água muda constantemente devem colocar os ninhos sempre apartir do 1.5 metros ou 2 metros, ou consoante o nível mais baixo da barragem.
No USA está comprovado que apenas uma pequena percentagem da população que desova "shallow" ou a menos de 1 metro de profundidade é uma minoria. A maioria dos achigãs de grande porte desovam em zonas junto a grandes profundidades e à volta dos 2 metros de profundidade até a uns impressionantes 8 metros de profundidade. Se colocarem os ninhos com gravilha com tempo (inícios de Fevereiro, aumentam a probabilidade de sucesso.)
Não se esqueçam de colocar dúvidas através da página do Facebook BassNatur ou no prórpio blog.
Boas pescas para 2017,
JBN
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