A época de tiro desportivo está quase a começar. Várias modalidades praticadas pelo País fora arrancam o seu calendário nas próximas semanas. Eu vou-me dedicar como sempre às FAN32.
O calendário este ano promete com algumas modificações no formato do alvo, estou entusiasmado e convicto que vai ser um sucesso.
Calendário Nacional 2017:
1ª Prova da Taça Federação FAN32 e 1ª Contagem do Campeonato de Portugal FAN32
18 e 19 de Março - Clube de Caçadores do Porto
2ª Prova da Taça Federação FAN32 e 2ª Contagem do Campeonato de Portugal FAN32
08 e 09 de Abril - Clube Industrial de Pevidém
3ª Prova da Taça Federação FAN32 e 3ª Contagem do Campeonato de Portugal FAN32
22 e 23 de Abril - Clube de Caçadores de Matosinhos
Taça de Portugal FAN32
24 e 25 de Abril - Clube de Caçadores de Matosinhos
4ª Prova da Taça Federação FAN32 e 4ª Contagem do Campeonato de Portugal FAN32
20 e 21 de Maio - Clube de Tiro e Caça de Elvas
5ª Prova da Taça Federação FAN32 e 5ª Contagem do Campeonato de Portugal FAN32
29 e 30 de Julho - Clube de Caçadores de Braga
6ª Prova da Taça Federação FAN32 e 6ª Contagem do Campeonato de Portugal FAN32
02 e 03 de Setembro - Clube de Caça e Pesca de Ovar
Calendário Internacional 2017:
Campeonato da Europa
29,30 e 01 de Abril/Maio - Matosinhos, Portugal
Campeonato do Mundo:
15,16 e 17 de Setembro - Madrid, Espanha
Estas são as provas que penso fazer, espero cumprir... e bem!
A quem vai competir este ano, seja em que modalidade for e em que desporto for, desejo-vos sorte e sucesso.
Abraço,
JBN
BassNatur
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
domingo, 29 de janeiro de 2017
Montarias em Trás-os-Montes - Morais
No fim de semana de 7 e 8 de Janeiro, fiz o que de melhor há para fazer, um fim de semana "outdoor". Juntei-me a uns amigos e fui no sábado pescar e no domingo caçar. No sábado não houve peixe para registo, apenas um mal ferrado e portanto escapou e foi à vida dele. Depois dum rico dia passado no frio da Vilariça, com temperaturas a chegar apenas aos 3 graus, fomos jantar uma valente francesinha em Macedo de Cavaleiros e de seguida descansar para que não faltasse atenção no Domingo na montaria.
No domingo fomos então até Morais para a dita montaria. Um dia fresco mas muito agradável. Chegamos e pouco tempo depois começaram as inscrições. Tudo muito bem organizado desde as filas para as inscrições até à entrada para a zona do pequeno almoço. Lembrar que são montarias para 120 ou mais caçadores.
Depois de saírem no sorteio as nossas portas, fomos nos preparar e ver as matilhas. 9 no total. Normalmente fazem com 6 diziam algumas bocas, ou seja, melhoraram o arsenal para a montaria, pensei eu!
Chegando à minha porta fico bastante satisfeito com as vistas, e com a vegetação densa, local bom para que uns javalis por ali passarem. Mostrei a minha posição às minhas portas vizinhas. Depois de muitas ladras e javalis a passar pelo monte com muitos tiros falhados, finalmente lá chegou a minha vez. Ouço os cães a aproximarem-se, perseguindo algum javali e pouco tempo depois... lá aparece ele... grande, de boca aberta e a correr desenfreado passando o caminho onde eu o poderia caçar. Pelo que percebi o caçador da porta ao lado também já o andava a ouvir e foi-se mexendo (erradamente) consoante o porco lhe passava perto no monte... tanto andou que na verdade quando o javali passou perto do meu posto, o caçador estava exactamente onde não deveria estar, no meu ângulo de tiro. Uma pena pois em situação normal (e depois conto-vos outra montaria) provavelmente caçaria o javali. De qualquer maneira ainda dei um tiro mas já no limite da entrada do porco novamente no mato, falhando-o e deixando-o a continuar a fugir dos cães que na verdade vinham a uns 50 metros dele...
Dali até ao final da montaria não tive mais oportunidades. Valeu o belo dia que estava e o passeio por Trás-os-Montes.
Mais uma vez, a caça e a pesca, são do melhor que se pode fazer a nível "outdoor". Não há nada mais ancestral que caçar ou pescar. Pensem nisso.
As fotos são da autoria de António Moreira, caçador e amante da fotografia.
Abraço a todos,
JBN
O "homem dos rabos" a olhar atentamente para a mancha. |
A ida para o monte. |
Chegando à minha porta fico bastante satisfeito com as vistas, e com a vegetação densa, local bom para que uns javalis por ali passarem. Mostrei a minha posição às minhas portas vizinhas. Depois de muitas ladras e javalis a passar pelo monte com muitos tiros falhados, finalmente lá chegou a minha vez. Ouço os cães a aproximarem-se, perseguindo algum javali e pouco tempo depois... lá aparece ele... grande, de boca aberta e a correr desenfreado passando o caminho onde eu o poderia caçar. Pelo que percebi o caçador da porta ao lado também já o andava a ouvir e foi-se mexendo (erradamente) consoante o porco lhe passava perto no monte... tanto andou que na verdade quando o javali passou perto do meu posto, o caçador estava exactamente onde não deveria estar, no meu ângulo de tiro. Uma pena pois em situação normal (e depois conto-vos outra montaria) provavelmente caçaria o javali. De qualquer maneira ainda dei um tiro mas já no limite da entrada do porco novamente no mato, falhando-o e deixando-o a continuar a fugir dos cães que na verdade vinham a uns 50 metros dele...
Os matilheiros e seus companheiros, os cães, que muito trabalham para que a montaria corra do melhor. |
Os animais caçados. |
As fotos são da autoria de António Moreira, caçador e amante da fotografia.
Abraço a todos,
JBN
Equipamentos básicos para achigã - a cana certa!
Se não conseguirmos lançar confortavelmente, ou com boa perícia e pontaria, provavelmente não estamos a usar a cana certa. A cana certa proporciona melhores condições para ferrarmos um peixe, melhores lançamentos, mais conforto no acto do lançamento, etc. A cana certa torna-nos melhores pescadores!
Antes de continuar referir que esta é a minha opinião sobre a escolha de canas. Há quem utilize de maneira diferente e tenha excelentes resultados. Portanto considerem isto apenas uma partilha do que eu procuro nas minhas canas.
A sensibilidade é um dos factores mais importantes ao escolher uma cana. A sensibilidade diz-nos com o tempo o que está a acontecer dentro e fora de água. Diz-nos o tipo de fundo. Diz-nos se o puxão foi um peixe ou não. Mas isto sempre com o tempo e experiência, com a ajuda duma boa cana. As canas de grafite são as mais sensíveis mas actualmente as de fibra já são tão sensíveis como as de grafite. A acção da cana pode ditar o conseguirmos concretizar uma captura ou deixá-la escapar.
Texas e Jigs:
Esta técnica é bastante versátil, pois pode ser utilizada em zonas carregadas de vegetação ou em terrenos abertos. É uma técnica em que se usa sistema anti-erva. Estas referências são gerais pois se pensarmos bem: Texas em vegetação densa precisamos duma cana que ferre bem o peixe e o retire rapidamente de dentro da vegetação, não o deixando nadar muito, entrelaçando-se nas ervas e ramos, o que temos uma cana que não lançará longe (ponteira super rápida XF). Se pescarmos em zonas abertas ou em paredes, em que nos interesse lançamentos mais longos a ponteira deverá ser moderada (M). Para juntarmos isto tudo o ideal é uma cana MH com ponteira F.
Melhor cana: Cana de 7 pés com um blank robusto com ponteira rápida (F) e acção média pesada (MH).
Buzzbaits e spinnerbaits:
Com estas amostras vamos lançar muitas vezes e continuadamente, portanto uma cana leve é importante. Sensibilidade também será importante pois os peixes muitas vezes irão contra as lâminas antes do ataque principal. Uma cana de 6 pés (1.80mts) poderá proporcionar lançamentos mais certeiros. Mas uma cana maior de 7 pés (2.10 mts) dá mais poder para ferrar o peixe, força e distância de lançamento. Uma cana de fibra dá mais tempo ao peixe para engolir a amostra antes de o ferrarmos. Estas amostras vêm sem anzol atrelado normalmente e como a maioria dos pescadores não o coloca (erradamente dependendo das situações) uma cana de acção média põe mais pressão no peixe ajudando a colocá-lo fora de água nas mãos do pescador. A ponteira deverá ser flexível suficiente para lançar a amostra com precisão.
Melhor cana: Cana leva. sensível, 6 1/2 pés até 7 pés com uma acção média pesada (MH) e uma ponteira moderada (M)
Crankbaits e amostras de superfície:
Tal como os buzzers e spinner, estas técnicas requerem lançamentos contínuos, portanto o peso da cana é um factor importante. A sensibilidade também é importante mas mais nos cranks que na superfície. Depois de habituados às amostras utilizadas, uma cana sensível ajuda a definir que tipo de estrutura o crank tem contacto, ajudando a definir se os peixes estão em terrenos duros, macios, árvores, etc.
Uma cana de 7 pés é sempre melhor para maior distância de lançamento e maiores amostras. Uma cana de 6 pés ou 6 1/2 pés é mais certeira, portanto tempos de ajustar a nossa escolha em relação às amostras que usamos mais. A cana para estas técnicas convém serem em fibra para dar mais tempo ao peixe para engolir a amostra antes de efetuarmos a ferragem (normalmente a ferragem é apenas darmos um pequeno puxão na direção contrária à agua). Tanto nos cranks como nas amostras de superfície os anzóis nunca entram em força no peixe portanto se aplicarmos demasiada pressão na ferragem podemos retirar o anzol da boca do peixe.
Uma cana de acção média (M) normalmente chega mas tem de ter um bom blank para fazer boa ferragem e flexibilidade suficiente para fazer bons lançamentos.
Melhor cana: Cana leva, sensível, 6 1/2 pés até 7 pés com uma acção média (M) e uma ponteira Moderada (M) ou Moderada/Leve (ML)
Boas pescas,
JBN
Antes de continuar referir que esta é a minha opinião sobre a escolha de canas. Há quem utilize de maneira diferente e tenha excelentes resultados. Portanto considerem isto apenas uma partilha do que eu procuro nas minhas canas.
A sensibilidade é um dos factores mais importantes ao escolher uma cana. A sensibilidade diz-nos com o tempo o que está a acontecer dentro e fora de água. Diz-nos o tipo de fundo. Diz-nos se o puxão foi um peixe ou não. Mas isto sempre com o tempo e experiência, com a ajuda duma boa cana. As canas de grafite são as mais sensíveis mas actualmente as de fibra já são tão sensíveis como as de grafite. A acção da cana pode ditar o conseguirmos concretizar uma captura ou deixá-la escapar.
Texas e Jigs:
Esta técnica é bastante versátil, pois pode ser utilizada em zonas carregadas de vegetação ou em terrenos abertos. É uma técnica em que se usa sistema anti-erva. Estas referências são gerais pois se pensarmos bem: Texas em vegetação densa precisamos duma cana que ferre bem o peixe e o retire rapidamente de dentro da vegetação, não o deixando nadar muito, entrelaçando-se nas ervas e ramos, o que temos uma cana que não lançará longe (ponteira super rápida XF). Se pescarmos em zonas abertas ou em paredes, em que nos interesse lançamentos mais longos a ponteira deverá ser moderada (M). Para juntarmos isto tudo o ideal é uma cana MH com ponteira F.
Melhor cana: Cana de 7 pés com um blank robusto com ponteira rápida (F) e acção média pesada (MH).
Buzzbaits e spinnerbaits:
Com estas amostras vamos lançar muitas vezes e continuadamente, portanto uma cana leve é importante. Sensibilidade também será importante pois os peixes muitas vezes irão contra as lâminas antes do ataque principal. Uma cana de 6 pés (1.80mts) poderá proporcionar lançamentos mais certeiros. Mas uma cana maior de 7 pés (2.10 mts) dá mais poder para ferrar o peixe, força e distância de lançamento. Uma cana de fibra dá mais tempo ao peixe para engolir a amostra antes de o ferrarmos. Estas amostras vêm sem anzol atrelado normalmente e como a maioria dos pescadores não o coloca (erradamente dependendo das situações) uma cana de acção média põe mais pressão no peixe ajudando a colocá-lo fora de água nas mãos do pescador. A ponteira deverá ser flexível suficiente para lançar a amostra com precisão.
Melhor cana: Cana leva. sensível, 6 1/2 pés até 7 pés com uma acção média pesada (MH) e uma ponteira moderada (M)
Crankbaits e amostras de superfície:
Tal como os buzzers e spinner, estas técnicas requerem lançamentos contínuos, portanto o peso da cana é um factor importante. A sensibilidade também é importante mas mais nos cranks que na superfície. Depois de habituados às amostras utilizadas, uma cana sensível ajuda a definir que tipo de estrutura o crank tem contacto, ajudando a definir se os peixes estão em terrenos duros, macios, árvores, etc.
Uma cana de 7 pés é sempre melhor para maior distância de lançamento e maiores amostras. Uma cana de 6 pés ou 6 1/2 pés é mais certeira, portanto tempos de ajustar a nossa escolha em relação às amostras que usamos mais. A cana para estas técnicas convém serem em fibra para dar mais tempo ao peixe para engolir a amostra antes de efetuarmos a ferragem (normalmente a ferragem é apenas darmos um pequeno puxão na direção contrária à agua). Tanto nos cranks como nas amostras de superfície os anzóis nunca entram em força no peixe portanto se aplicarmos demasiada pressão na ferragem podemos retirar o anzol da boca do peixe.
Uma cana de acção média (M) normalmente chega mas tem de ter um bom blank para fazer boa ferragem e flexibilidade suficiente para fazer bons lançamentos.
Melhor cana: Cana leva, sensível, 6 1/2 pés até 7 pés com uma acção média (M) e uma ponteira Moderada (M) ou Moderada/Leve (ML)
Boas pescas,
JBN
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Habitat para Black-Bass Achigã [Parte II - Áreas de desova]
Começou 2017 e a altura para planear onde vamos colocar os nossos ninhos começa agora.
Começaram as primeiras chuvas fortes e teremos de analisar as zonas mais protegidas de correntes e de outros pescadores para colocarmos os nossos ninhos artificiais.
Coloco aqui um vídeo que exemplifica perfeitamente o que devemos fazer.
Obrigado Sico, da França que partilhou o vídeo através do fórum do Pesca&Liberta de algo que se faz em França já há algum tempo.
Também podem fazer o mesmo deste vídeo que explica muito bem onde colocar os ninhos.
Não se esqueçam que em barragens que o problema do nível da água não existe (flutuações de níveis) podem colocar os ninhos entre 1 metros de profundidade até os 2 metros. Nas barragens grandes onde o nível da água muda constantemente devem colocar os ninhos sempre apartir do 1.5 metros ou 2 metros, ou consoante o nível mais baixo da barragem.
No USA está comprovado que apenas uma pequena percentagem da população que desova "shallow" ou a menos de 1 metro de profundidade é uma minoria. A maioria dos achigãs de grande porte desovam em zonas junto a grandes profundidades e à volta dos 2 metros de profundidade até a uns impressionantes 8 metros de profundidade. Se colocarem os ninhos com gravilha com tempo (inícios de Fevereiro, aumentam a probabilidade de sucesso.)
Não se esqueçam de colocar dúvidas através da página do Facebook BassNatur ou no prórpio blog.
Boas pescas para 2017,
JBN
Começaram as primeiras chuvas fortes e teremos de analisar as zonas mais protegidas de correntes e de outros pescadores para colocarmos os nossos ninhos artificiais.
Coloco aqui um vídeo que exemplifica perfeitamente o que devemos fazer.
Obrigado Sico, da França que partilhou o vídeo através do fórum do Pesca&Liberta de algo que se faz em França já há algum tempo.
Também podem fazer o mesmo deste vídeo que explica muito bem onde colocar os ninhos.
Não se esqueçam que em barragens que o problema do nível da água não existe (flutuações de níveis) podem colocar os ninhos entre 1 metros de profundidade até os 2 metros. Nas barragens grandes onde o nível da água muda constantemente devem colocar os ninhos sempre apartir do 1.5 metros ou 2 metros, ou consoante o nível mais baixo da barragem.
No USA está comprovado que apenas uma pequena percentagem da população que desova "shallow" ou a menos de 1 metro de profundidade é uma minoria. A maioria dos achigãs de grande porte desovam em zonas junto a grandes profundidades e à volta dos 2 metros de profundidade até a uns impressionantes 8 metros de profundidade. Se colocarem os ninhos com gravilha com tempo (inícios de Fevereiro, aumentam a probabilidade de sucesso.)
Não se esqueçam de colocar dúvidas através da página do Facebook BassNatur ou no prórpio blog.
Boas pescas para 2017,
JBN
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
Habitat para Black-Bass Achigã [Parte I - Áreas de desova]
Há muitos anos que os caçadores acordaram para a vida e viram a ligação entre um habitat saudável e uma abundante vida selvagem. Agora os pescadores estão a fazer a mesma associação, reparando que os melhores pesqueiros são aqueles que têm as melhores condições em termos de habitat.
Infelizmente, em Portugal ainda estamos muito longe de fazer o mínimo pelas espécies que tanto prezamos. Neste texto irei falar sobre a espécie de água doce que mais prazer me dá de pescar que é o Achigã.
Mas boas notícias, com este texto, quero acreditar e sei, que muitos dos que vão ler, irão ter uma atitude diferente e melhorar as condições dos habitats para que as espécies-alvo melhorem ao longo dos anos.
Áreas de desova - criação e melhoramento
Como todos sabemos, se queremos ter uma população saudável de peixes, teremos de criar condições para que os mesmos consigam comer, descansar e acima de tudo, procriar.
Um dos grandes problemas das grandes massas de água com um grande turismo náutico, é que as margens onde os peixes deveriam estar a fazer a sua desova, é castigada e destruída na época de maior turismo pelas ondas criadas pelos grandes barcos, destruindo assim habitat propício à desova. Muitas das vezes estas ondas empurram terra da margem para a água e tapam os ovos e mesmo os insectos que vivem junto à margem e que os peixes mais pequenos se alimentam.
Prevenindo a erosão das margens, estaremos a potencializar a desova.
Margens com pedra, árvores e vegetação, estarão sempre mais salva-guardadas do que margens limpas disso tudo.
Faço um desafio aos pescadores de achigã que leiam este texto, no início de 2017, desloquem-se à massa de água mais perto de vossa casa. Estudem bem as marés se for o caso para terem a certeza que na mará mais baixa a vossa área de desova não fique sem água. (Exemplo o Rio Douro tem maré/flutuação do nível da água).
Descubram um local baixo (entre meio metro e 1.5 metros) como na seguinte figura:
Área com potencial para desova, apesar de que o ideal seria numa zona mais resguardada das ondulações criadas pelo vento ou turismo náutico. Por exemplo, afluentes ou pequenas entradas de água. |
Certifiquem-se de que o local tem vegetação e de preferência sedimento que não se desfaz com a ondas, como é o caso da argila ou zona lamacentas. O ideal será pedra, gravilha ou areia. Encontrem locais onde mais ninguém consegue chegar, ou pelo menos que não conheçam para que haja 100% de sossego para que os peixes possam associar-se ao ninho, desovar e ainda proteger as ovas sem que nenhum pescador mal intencionado vá lá e retire o macho ou fêmea do local.
Em casa, entretenham-se e façam estruturas com as que estão nas seguintes imagens:
Área de desova com sombra, importante para zonas muito sujeitas ao sol. |
Simples áreas de desova mas com resultados comprovados. |
Em zonas já propícias à desova com areia ou gravilha, basta colocarmos separadores para proteger das correntes e dos olhares de outros machos. |
Não se esqueçam que o tipo de sedimento ideal para o achigã desovar é a gravilha mas ele consegue desovar em vários tipos de fundo... com ervas, pedras, árvores, areia, lama etc etc etc. Mas a gravilha é o melhor:
Se encontrarem locais propícios à desova mas vêem que tem muita corrente ou ondulação, podem tentar "cortar" um pouco desse movimento de água colocando pedras relativamente grandes dentro de água em redor da zona pretendida, isso irá cortar o movimento da água. Grandes árvores ou estruturas feitas por nós que sejam pesadas podem também auxiliar nesse sentido.
Faço um apelo, em qualquer massa de água perto de vós, desafiem-se e façam algo pela desova já em 2017. Tirem fotos e partilhem comigo pela Página facebook - BassNatur.
Tirarei todas as dúvidas necessárias. Podem fazer isto em grandes massas de água ou em pequenas barragens. O que interessa é fazer e comprovar o que está aqui escrito.
Abraço a todos e boas pescas de inverno.
JBN
Gravilha |
Faço um apelo, em qualquer massa de água perto de vós, desafiem-se e façam algo pela desova já em 2017. Tirem fotos e partilhem comigo pela Página facebook - BassNatur.
Tirarei todas as dúvidas necessárias. Podem fazer isto em grandes massas de água ou em pequenas barragens. O que interessa é fazer e comprovar o que está aqui escrito.
Abraço a todos e boas pescas de inverno.
JBN
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
5ª Prova do circuito Norbass 2016
No dia 18 de Setembro, na Barragem de Sta. Justa, deu-se a 5ª e última prova do Circuito Norbass 2016.
Esta prova era um teste para mim. Encarei-a com muita seriedade tal como fiz com as outras todas, mas com a particulariedade de saber quanto necessitava fazer de peso para tentar ganhar o circuito.
Estudei o melhor que pude a massa de água usando o GoogleEarth, preparei o material e lá arranquei para a prova.
O dia para mim estava bom mas faltava-lhe um pouco de vento para me ajudar nas capturas. Comecei numa entrada de água fora da massa de água principal e rápido me apercebi com 3 capturas sem medida que ali não iria apanhar o que necessitava. Como ia bastante focado e concentrado, mudei de local para perto de maior profundidade e fiz logo 2 peixes com medida. Entretanto e como precisava de peixe maior tornei a mudar de local para fazer um peixe maiorzito e pouco mais.
Nos últimos momentos da prova devo ter tirado uns 10 peixes a rondar os 29 cm e apenas mais um para medir e pesar. Frustação ao rubro...
Acabada a prova tornei a ficar satisfeito por ser capaz de entender e capturar peixe, ficou foi a faltar os maiores bass que esses sim, me salvariam do 4º lugar do circuito final.
Em breve teria o I BIG BASS organizado pela NORBASS que depois colocarei o relato.
Abraço a todos e boas pescas.
JBN
Esta prova era um teste para mim. Encarei-a com muita seriedade tal como fiz com as outras todas, mas com a particulariedade de saber quanto necessitava fazer de peso para tentar ganhar o circuito.
Estudei o melhor que pude a massa de água usando o GoogleEarth, preparei o material e lá arranquei para a prova.
O dia para mim estava bom mas faltava-lhe um pouco de vento para me ajudar nas capturas. Comecei numa entrada de água fora da massa de água principal e rápido me apercebi com 3 capturas sem medida que ali não iria apanhar o que necessitava. Como ia bastante focado e concentrado, mudei de local para perto de maior profundidade e fiz logo 2 peixes com medida. Entretanto e como precisava de peixe maior tornei a mudar de local para fazer um peixe maiorzito e pouco mais.
Nos últimos momentos da prova devo ter tirado uns 10 peixes a rondar os 29 cm e apenas mais um para medir e pesar. Frustação ao rubro...
Acabada a prova tornei a ficar satisfeito por ser capaz de entender e capturar peixe, ficou foi a faltar os maiores bass que esses sim, me salvariam do 4º lugar do circuito final.
Em breve teria o I BIG BASS organizado pela NORBASS que depois colocarei o relato.
Abraço a todos e boas pescas.
JBN
sábado, 3 de setembro de 2016
Taça de Portugal Tiro FAN32 - 2016
Hoje falo-vos da conquista da minha primeira Taça de Portugal na modalidade de tiro que eu pratico.
Este ano foi disputada em Elvas no Alentejo e contou com 55 atiradores.
Como é habitual antes da prova da Taça propriamente dita, nós no tiro fazemos a chamada prova "abertura" para que os atiradores possam fazer o seu aquecimento enquanto disputam mais uma taça. Consegui acabar esta prova abertura com 6 alvos partidos (6/6), De seguida iniciou-se a prova da Taça de Portugal em que todos os atiradores atiram a 18 alvos, sendo eliminados se errarem 5 alvos.
Já em 2015 tinha conseguido tirar o 2º lugar nesta competição e sem dúvida alguma que este ano vinha com ganas de ganhar. Consegui atirar a 17 alvos sem falhar nenhum ,a atirar muito bem e confiante. Pensava eu que atirando bem iria conseguir fazer o pleno (18/18) mas o último alvo juntamente com o vento traiu-me e ao primeiro tiro coloquei o testemunho fora, acabando com um "zero" e terminando a prova com 17/18. Logo a seguir vinha o Rui Vital, um amigo meu que atira pelo mesmo clube de tiro que eu, que igualmente vinha lançado com todos os alvos partidos. O Rui acabaria também por falhar com uma hélice fora à vegésima sétima, acabando tal como eu com 17/18.
Partimos para o desempate que se disputa com uma "poule" de 6 hélices sem eliminação em que o Rui errou 3 alvos e eu apenas 1 alvo. Foi uma sensação muito especial ter ganho a Taça de Portugal. Quando me apercebi também tinha ganho a prova abertura, mas o importante seria a Taça!!
No Sábado continuamos a série de provas estipuladas para o fim de semana e eu continuei a ganhar... Primeiro ganhei a prova abertura novamente e em seguida ganhei a 4ª contagem da Taça Federação, que é disputada a 15 alvos, em que consegui fazer o pleno novamente e depois de ir a desempate com outros 5 atiradores acabei por vencer a prova.
No Domingo houve mais tiro e disputou-se a 4ª contagem do Campeonato de Portugal. Nesta prova consegui manter a boa forma mas não consegui qualquer prémio. Errei 2 alvos e acabei com 16/18 mas consegui segurar o lugar para a luta do lugar na Seleção Nacional que vai ao Campeonato do Mundo 2016 em Buenos Aires, Argentina.
Espero que gostem do pequeno e simples texto, não gosto de vos maçar com grandes testamentos.
Abraço a todos.
JBN
Este ano foi disputada em Elvas no Alentejo e contou com 55 atiradores.
Como é habitual antes da prova da Taça propriamente dita, nós no tiro fazemos a chamada prova "abertura" para que os atiradores possam fazer o seu aquecimento enquanto disputam mais uma taça. Consegui acabar esta prova abertura com 6 alvos partidos (6/6), De seguida iniciou-se a prova da Taça de Portugal em que todos os atiradores atiram a 18 alvos, sendo eliminados se errarem 5 alvos.
Já em 2015 tinha conseguido tirar o 2º lugar nesta competição e sem dúvida alguma que este ano vinha com ganas de ganhar. Consegui atirar a 17 alvos sem falhar nenhum ,a atirar muito bem e confiante. Pensava eu que atirando bem iria conseguir fazer o pleno (18/18) mas o último alvo juntamente com o vento traiu-me e ao primeiro tiro coloquei o testemunho fora, acabando com um "zero" e terminando a prova com 17/18. Logo a seguir vinha o Rui Vital, um amigo meu que atira pelo mesmo clube de tiro que eu, que igualmente vinha lançado com todos os alvos partidos. O Rui acabaria também por falhar com uma hélice fora à vegésima sétima, acabando tal como eu com 17/18.
Partimos para o desempate que se disputa com uma "poule" de 6 hélices sem eliminação em que o Rui errou 3 alvos e eu apenas 1 alvo. Foi uma sensação muito especial ter ganho a Taça de Portugal. Quando me apercebi também tinha ganho a prova abertura, mas o importante seria a Taça!!
Classificação do topo da tabela |
Classificação do topo da tabela |
Classificação do topo da tabela |
Tive de pedir ajuda para segurar tantas taças :) |
JBN
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